O SUBDIAGNÓSTICO DA DEPRESSÃO
- dgpenteado22
- 15 de mar. de 2018
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A depressão muitas vezes é subdiagnosticada e subtratada, principalmente pela presença de sintomas depressivos, que também podem ocorrer em doenças crônicas, como fadiga e anorexia. Diversas doenças estão claramente associadas à depressão, com maior destaque para as doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, renais, oncológicas e outras síndromes dolorosas crônicas. Fatores que contribuem para o subdiagnóstico e subtratamento da depressão no contexto médico: 1. Ênfase nos sintomas somáticos em detrimento das queixas cognitivas e afetivas. 2. Relutância em estigmatizar o paciente com um diagnóstico psiquiátrico. 3. Sintoma de depressão muito leve ou pouco específico; sintomas físicos comuns à depressão e as condições clínicas, tais como: fadiga, diminuição de apetite, dores, alterações do sono e perda de peso. Presença de irritabilidade como traço marcante de depressão, e não da tristeza. 4. Medo dos efeitos colaterais dos antidepressivos. 5. Noção equivocada de que “depressões reativas” não são patológicas, os sintomas de depressão são “reações normais” à condição médica. 6. Falta de tempo para uma abordagem psiquiátrica, ou falta de treinamento para tal; dificuldades pessoais do profissional de saúde em lidar com o adoecer psiquiátrico. Converse com seu médico se perceber qualquer alteração de humor e procure um psicólogo especialista. É possível manejar e controlar a dor e tratar a depressão e a ansiedade, promovendo auto eficácia e bem estar.
